Brusque sobe 10 posições em um ano no ranking nacional de competitividade

Levantamento do Centro de Liderança Pública traz a cidade como a 63ª do país em capacidade competitiva

BRUSQUE

  20 de setembro de 2022
Brusque sobe 10 posições em um ano no ranking nacional de competitividade

Ao subir 10 posições em um ano, da 73ª para a 63ª colocação, Brusque se consolida entre as cidades mais importantes do país quando o assunto é capacidade competitiva. É o que aponta o Ranking de Competitividade dos Municípios, levantamento feito pelo Centro de Liderança Pública (CLP). Neste ano de 2022, a pesquisa reuniu dados de 415 municípios brasileiros com mais de 80 mil habitantes – o que corresponde a 59,96% da população brasileira, com 127,91 milhões de habitantes. Na região Sul, o município ocupa a 19ª posição.

O diretor-geral da Secretaria da Fazenda e Gestão Estratégica de Brusque, Thomas Haag, considera o Ranking de Competitividade dos Municípios um importante instrumento balizador de políticas públicas. “Hoje, é o ranking mais completo que a gente tem no mercado, ao envolver quase 70 indicadores em alguns eixos temáticos, o que dá uma dimensão muito clara das realidades que os municípios enfrentam, tanto nos potenciais e desafios”, avalia.

Ele acrescenta que, em 2020, Brusque procurou o CLP, firmou uma parceria, para ser a primeira cidade do Brasil a utilizar o ranking de competitividade, como base dos seus indicadores para os planos estratégicos do município. “Desde então, fazemos o acompanhamento do plano, mensurando as metas, para evoluir no nosso plano Brusque 2030, que estabelece para até esta data, a gente estar entre as 50 melhores cidades do Brasil em competitividade, o que, dentro da área pública, significa uma capacidade se mensurar e comparar com outros municípios e entender aquilo que a gente está melhorar, e o que pode ser melhorar, para ter atração de novos negócios, desenvolvimentos que o cidadão brusquense viva com uma qualidade vida melhor, mantendo a sustentabilidade social e ambiental”, explica.

Assim, segundo o diretor-geral, desde então, a Prefeitura de Brusque vem acompanhando e monitorando os indicadores junto com o CLP. “A gente sabe aquilo que temos de positivo, quais são nossos potenciais. Estamos nas primeiras colocações no ranking de saúde, desenvolvimento social e principalmente na questão econômica, como facilidade na abertura de empresas, desburocratização, modernização da máquina pública para empreendedores. Esses são trabalhos que vêm sendo realizados desde a gestão anterior, em áreas nevrálgicas para que facilitasse a abertura de empresas, para que houvesse maior atratividade no desenvolvimento econômico”, argumenta.

Conforme Thomas Haag, um dos exemplos onde a gestão municipal espera colher frutos, “é com a Lei de Inovação e o novo Distrito Tecnológico, elaboração do Conselho de Inovação. Tem ainda espaço para o crescimento e que possa evoluir”, pondera.

E, em relação às áreas desafiadoras, o diretor-geral da Secretaria da Fazenda e Gestão Estratégica aponta o saneamento, que para ele, “há muitos anos é protelada por diversos gestores, e que a atual gestão decidiu tomar cabo. Estamos agora na fase final do PMI, que vai poder dar uma diretriz para que o saneamento do município possa iniciar. Sabemos que é um assunto complexo e moroso, a intervenção de uma concepção na área de saneamento demora anos, e o processo de implantação não é ágil, mas o primeiro passo precisa ser dado. Brusque evoluindo na questão do saneamento, e esperando as notas do novo IDEB, a gente tem tudo para que Brusque possa chegar à meta de estar entre as 50 melhores cidades do país em competitividade”, finaliza.

O que é

O Ranking de Competitividade dos Municípios surge a partir de uma visão em que a competição saudável no setor público, além de possível, é desejável. A competição no setor público é um elemento complementar à promoção da justiça, equidade e desenvolvimento institucional, social e econômico.

Adaptado em relação ao conceito utilizado no setor privado, a definição de competitividade sob a ótica da gestão pública diz respeito à capacidade de planejamento, articulação e execução por parte do poder público, em seus territórios de responsabilidade, na promoção do bem-estar social, atendimento às necessidades da população e geração de um ambiente de negócios favorável.

Na dimensão ‘instituições’, os pilares são a sustentabilidade fiscal e funcionamento da máquina pública. Já a dimensão ‘sociedade’ leva em consideração a qualidade da saúde, o acesso à educação, a qualidade da educação, segurança, saneamento, meio ambiente. E a dimensão da economia traz como pilares a inserção econômica, inovação e dinamismo, capital humano, telecomunicações.

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