Educar para prevenir: Defesa Civil trabalha situação de risco com crianças

Projeto que já tem mais de 10 anos trabalha com estudantes do quarto ano

BRUSQUE

  18 de março de 2024
Educar para prevenir: Defesa Civil trabalha situação de risco com crianças

No dia 4 de março iniciou-se mais uma edição do Projeto Educar para prevenir, realizado pela Defesa Civil de Brusque. A iniciativa, que atende alunos do quarto ano em toda rede municipal de ensino, é dividida em quatro encontros e tem como objetivo fazer com que as crianças, conforme vão crescendo, saibam identificar situações de risco em casa e possam tanto comunicar os pais, mas, também, que utilizem as dicas quando forem adultos, para gerenciar situações emergenciais e de risco. 

No primeiro encontro é abordado o que é a Defesa Civil, bem como seu papel no município, e também de outras entidades emergenciais, como o Bombeiros, Samu e Polícia. Na oportunidade, são evidenciadas as medidas que devem ser tomadas e qual órgão acionar em cada situação. 

O segundo encontro é voltado para uma conversa sobre os desastres que são comuns acontecerem na cidade e região, como as enchentes, deslizamentos, enxurradas, vendavais, entre outros. O terceiro encontro abordou as áreas de risco e percepção de risco. No quarto encontro, para encerrar, é feito um simulado de evacuação de toda a unidade escolar. 

“Então, é combinado um sinal na escola que é para ser seguido no caso de uma situação de sinistro. Então, num caso de um incêndio, de um deslizamento que atinge a escola, num vendaval, que precisa evacuar a escola, ou situações de granizo, vazamento de gás, é feito esse treinamento para que as crianças saibam como proceder. As escolas já são treinadas, nós mandamos um roteiro e definimos um ponto de encontro. No dia, levamos uma máquina de fumaça, e uma equipe para fazer a avaliação”, explica o agente da Defesa Civil, Edevilson Cugiki. 

O Projeto Educar para prevenir iniciou em 2012, e foi sendo aprimorado ao longo dos anos. “A gente faz várias dinâmicas, de apresentação, e o principal, falar sobre as situações de risco. A criança pode começar a notar o ambiente em que ela vive, se é seguro ou não, e como proceder. Quando forem adultas, na hora de comprar um terreno, ou ocupar, poderão fazer uma análise se é lugar seguro”, finaliza Cugiki. 

Inscreva-se na newsletter.